domingo, 23 de setembro de 2012

Receita Trippel - Westmalle Tripel Clone

          Bem cervejeiros, amigos e companheiros, para marcar o retorno das produções da PrideBeer e para voltar com grande estilo, vamos fazer essa receita clone da famosa - Westmalle Trippel, receita original da Bélgica.

          E para comemorar a abertura da  Oktoberfest em Munique (Alemanha) de  2012!!!!

Garotas erguem canecas de cerveja na Oktoberfest em Munique (Alemanha) Veja mais imagens

          Abaixo a imagem da original da Westmalle, esperamos, torcemos e vamos procurar fazer para ficar igual ou quem sabe melhor !!! rsrsrs

      
       Em especial os insumos vieram de Portugal, na mala de um conhecido que trouxe para o nosso aspirante a cervejeiro, Galbe.

Ingredientes:
- 120 gr de malte aromático belga
- 700 gr de açucar candy claro;
- 6,70 kg de Malte alemão pilsen;
- 6 gr de fermento BrewFerm - TOP from Bélgica

Lúpulos:
- 7 gr Hersbrucker             - 15 minutos
- 14 gr Saaz                       -  5 minutos
- 42 gr Styrian Golding       - 90 minutos
- 25 gr Styrian Golding       - 60 minutps
- 7 gr Tettnanger                - 15 minutos
- 1 colher de sopa de Irish moss natural    - 15 minutos

Fervuras:


Usamos um novo fermento, original da Bélgica. 


Passo a passo:

Crys e Edu, colocando o malte moído para iniciar. 


Colocamos a água e o malte moído para fazer a primeira parte, deixando 20 minutos para liberar os primeiros açucares..


Depois o prepado do nosso fermento, com as suas 100 Bilhões "crias" prontas para ir para o fermentador, em 21graus por 1 semana!



Agora vamos esperar esse fermento fazer o trabalho de comer os açucares e fazer "xixi" que será o nosso álcool e soltar uns "puns" que será o nosso gás!! Tudo natural e muito saboroso!! rsrs

Abraços!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pride Beer India Pale Ale na mídia - Folha de São Paulo

Olá amigos,

Neste final de semana (17/07/2011) viramos notícia na Revista São Paulo do jornal Folha de São Paulo e estamos muito orgulhosos da nossa criação/filha (da nossa receita da India Pale Ale), vejam abaixo a matéria completa.

Quero agradecer a oportunidade ao Edu Galbe e a reporter Lívia Sampaio - Muito Obrigado!





Um brinde! Saúde!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Avaliação da Wit Beer e Porter


   Nas comemorações de final de ano, estava em um almoço e encontrei um antigo amigo, o Daniel e companheiro de vários chopps quando trabalhavamos juntos. Na época gostavamos mesmo era de chopp e conversa vai e conversa vem, começamos a conversar de cerveja (pra variar um pouco) e para surpresa ele também gosta de cervejas diferentes, encorpadas e artesanais, e por ai a conversa seguiu, assim depois encaminhei duas garrafas para ele experimentar, uma da Wit Bier e outra da Porter.

   E em retribuição ele fez uma avaliação das nossa cervejas, vejam abaixo, ficou bem bacana!! 

   O que vocês acham, devo mandar outras para ele ou não??

Vamos lá ao julgamento deum leigo porém apreciador da bebida...
Usei os seguintes critérios que peguei de um site:
· De 01 (um) ponto a 03 (três) pontos para aparência,
· De 01 (um) ponto a 12 (doze) pontos para aroma,
· De 01 (um) ponto a 20 (vinte) pontos para sabor,
· De 01 (um) ponto a 05 (cinco) pontos para sensação na boca (mouthfeel) e;
· De 01 (um) ponto a 10 (dez) pontos para impressão geral, totalizando o valor máximo de 50 pontos
 
De acordo com o BJCP, uma cerveja é considerada fora de série se obtiver 45 ou mais pontos;
excelente se ficar entre 38 e 44; muito boa se entre 30 e 37; boa, com pontuação entre 21 e 29; fora do
estilo ou com problemas, de 14 (catorze) a 20 (vinte); e problemática ou impalatável, apresentando-se
entre 00 (zero) e 13 (treze), com graves problemas de contaminação
 
 
Notas (Wit):
 
· aparência: 3
· aroma: 8
· sabor: 15
· sensação na boca (mouthfeel): 4
· impressão geral: 7
 
total: 37
comentário: Gostei bastante, me impressionou pois superou as expectativas. Cerveja fácil de beber, saborosa, faltou um pouco de aroma e poderia ser um pouco mais amarga.
 
 
Notas (Porter):
 
· aparência: 3
· aroma: 10
· sabor: 12
· sensação na boca (mouthfeel): 3
· impressão geral: 6
 
total: 34
comentário: Quando abri achei melhor que a outra que já havia tomado, pois ela está muito aromática, fez espuma em cima teve um excelente efeito ao colocar no copo. O sabor também está bom mas pecou um pouco no teor alcóolico, sei que é em função do estilo mas me senti um pouco tonto ao finalizar a garrafa.
 
 
Comentários gerais: Parabéns, as cervejas estão muito boas.. Entretanto, precisarei me aprofundar nos testes portanto vou deixar na recepção da sua emprea um engradado de 24 garrafas que é para ter certeza mesmo.
 
Abraço,
Daniel

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Blond Ale Belga II

Hello my friends,

    Estamos de volta.. depois de uns percalços, onde tivemos problemas que fizeram algumas cervejas ao ficarem tão boas quanto as anteriores. Então voltamos a utilizar o ácido peracético para sanitizar todos os equipamentos.

    Para retornar com força total, resolvemnos repetir a nossa receita da Blond Ale, que já tinhamos feito no passado e ficou muito boa, mas na receita anterior utilizamos fermentos secos e desta vez vamos usar fermentos líquido da White Labs.


     A nossa receita foi:
        - 5 Kg de Malte Belga Pilsen
        - 0,5 Kg de Malte Vienna
        - 0,5 Kg de Aveia Quaker, floco grande
        - 25 gr de lúpulo Hallertauer Tradition
        - 20 gr de lúpulo Saaz
        - 1 fermento Belgian Golden Ale


Preparamos todos os equipamentos, com uma prévia limpeza destes, e também previamente a 3 dias atrás, o cunhado Crica fez o starter do fermento que iremos usar nesta receita. Este fermento já tinha a data de vencimento alcançada a 1 ano, mas depois do start efetuado, ele se reproduziu bem e ficou com um bom cheiro. Podemos notar, na segunda foto abaixo, que o fermento formou uma boa quantidade de sedimento no fundo da garrafa de starter.


    Após conferirmos os ajustes do moinho e realizar uma pequena lubrificação deste, começamos a moer os 5,5 de malte e usamos 15 L para a mostura e +19L de água para lavar.
   Após moer o malte misturamos com a água e os dois pacotes de aveia.



.Após o termino da fervura primaria, conseguimos 7,5 de mosto primario, e misturamos com a água e medimos a densidade, chegamos a 14.1 brix, equivalente a 1.055. Assim ficamos dentro do estilo da Blond!! Ótimo!



    Nesta receita, estavamos estreiando o nosso refratometro, pois o nosso medidor antigo quebrou.....
   
   Entáo fomos para a fase da recirculação, onde não tivemos problemas com a filtragem, como vocês podem ver pelo vídeo abaixo, o mosto estava saindo bem claro e consistente.


Depois levamos para a fase da fervura, onde fervemos por 60 minutos, conseguindo assim 20L de mosto final e uma eficiência de 70%.

E isso ai, agora vamos aguardar alguns dias para fermentação no barril e depois, volto para compartilhar mais informações sob o andamento da preparação. Estou com cede!

Abraços PrideBeer...

sábado, 11 de setembro de 2010

Lúpulo Galena na Pale Ale

               Em nossa última Pale Ale, utilizamos lúpulo Galena, já tinhamos escutado algumas opiniões negativas, mesmo assim, tínhamos 250gr e decidimos pelo uso, seguimos a diante com a receita e a utilização deste lúpulo, foi a nossa primeira experiência.
               Em conjunto com a primeira experiência de uso deste lúpulo conciliamos o uso do Iodofor, para a nossa surpresa e desânimo a breja ficou com um sabor de algum medicamento... :(( no primeiro momento após 1 semana de envase estavamos supondo que poderia ser a presença e sabor do Iodofor, mas sabiamos que este, após algumas horas o deveria sumir..., mas... mas.. na primeria degustação, verificamos um sabor parecido com "remédio" e lembrava o cheio do Iodofor, e assim veio o desapontamento e consideramos a cerveja ruim para os padrões que estamos buscando e queremos alcançar, ou seja, a cerveja ficou ruim, mas tomável.
              No primeiro momento estavamos desconfiando do Iodofor e até entrei com contato com o a empresa Kalyclean para validar algumas informações e fui atendido pelo representate de São Paulo da empresa, que foi muito atencioso e me explicou e forneceu informações importantes para a utilização do Iodofor e dosagem e decidimos continuar usando o Iodofor na nossa próxima receita, mas usando o enxague com água esterelizada para garantir que nenhum resíduo passe para a cerveja e também estamos usando a concentração de 8,5ml de Iodofor para cada 10L de água.
              Desta forma, nos restou supor e tendo em vista, demais opniões encontradas em outros blogs, que a alteração no sabor da cerveja foi decorrente do uso do lúpulo Galena.
              Mas como a nossa intenção é: Experimentar, Selecionar e Identificar o melhor sabot para as nossas receitas, vale a experiência de ter usado estes novos insumos.

              Até a próxima e um abraço Pride Beer!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Oktoberfest/ Marzen o retorno

Olá amigos e amigas,

     Estamos voltando a postar as nossas aventuras com o nosso hobby, após um tempo sem publicações, tentamos caprichar no preparo de uma Oktoberfest/Marzen, utilizando novo fermento, equipamentos, lúpulos e sanitizante.
     Durante o preparo da nossa cerveja estamos experimentando o uso do Iodofor, durante o preparo se mostrou mais fácil no preparo e também mais rápido para uso, pena que pode manchar os baldes, roupa e etc, mas pelo que usamos até agora vale a pena.


   
Sanitizando as tampinhas com o iodofor para engarrafar a Pale Ale.


Montamos uma receita de Oktoberfest/Marzen, uma lager tipo: EUROPEAN AMBER LAGER

    Vamos a nossa receita, ela foi montada usando:
    - 3,50 Kg Pilsner
    - 0,50 Kg Munich
    - 0,50 Kg Vienna
    - 0,30 Kg Cara-Pils/Dextrina
    - 0,20 Kg Caramunich
  
    Vamos experimentar o uso de um lúpulo, diferente para nós, mais aromático que é o Tettnang

    - 25 gr de Tradition a 60 minutos
    - 20 gr de Tettnang a 10 minutos

    Para o fermento, vamos inovar um pouco e estamos testando o Oktoberfest/MArzen da Wyeast Laboratories, este vem em uma embalagem com um ativador interno, que deve ser acionado no momento do preparo do mosto.


Fermento utilizado
    No uso retiramos o fermento e seguimos os passos para efetuar a ativação, o saco deveria inchar, mas não ocorreu conforme esperavamos, mas mesmo assim colocamos o fermento dentro do mosto, o resultado foi que após 20 horas é que verificamos o início da fermentação a 21º graus e depois baixamos para 13º graus e vamos manter de 10 a 15 dias fermentando.

    Conseguirmos uma coloração amarelo/laranja, com um bom aspecto.



    Iniciamos a recirculação e a cama filtrou muito bem o mosto.
      Desta vez estamos tentando filtrar o mosto usando uma rede de plástico com uma peneira bem fina, após o resfriamento, para conseguirmos extrair mais e aumentar a quantidade da produção.

           Conseguimos coar(parte verde na peneira) e evitar que o trub fosse enviado para a fermentação.

    Estamos otimistas com essa leva, desta vez não conseguimos extrair mosto acima da média, o rendimento foi de 19,5L mas estamos confiantes que a cerveja vai ficar bacana!